A eleição de 2024 será a mais difícil para os candidatos que se manifestam como oposição ao grupo político que por décadas domina o poder executivo no município de Timon. É consenso entre a maioria dos que opinam sobre política local, no entanto, há os que dizem que se a oposição se aglutinar em torno de apenas um nome, poderá ser a eleição mais fácil teno em vista que as estatística de opinião pública mostram a alta rejeição da prefeita por causa de sua inércia e incapacidade de resolver os desejos cobrados pelos mais pobres que estão desassistidos.
Mal-acostumada, a administração da prefeita Dinair não sabe trabalhar com recursos próprios recebidos dos fundos constitucionais obrigatórios. Durante os últimos nove anos o município de Timon foi administrado diretamente pelos governos federal e estadual.
Nos últimos quatro anos os cofres da prefeitura de Timon foram cheios de dinheiro como nunca se tinha visto na história desta cidade, isso graças ao estilo do modelo mais Brasil e menos Brasília do ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto não se viu evolução e desenvolvimento na cidade, pois parte do dinheiro foi diluído em pagamentos da folha dos apaniguados políticos.
Diante desse cenário, se faz necessário voltar à eleição de 2020 quando naquela ocasião o governador Flávio Dino direcionou no período eleitoral o poder do dinheiro do estado para derramar asfalto dia e noite até mesmo no dia da eleição, método que ajudou a oligarquia se manter no poder, somada às grandes cifras milionárias que o governo federal transferia para Timon por causa da pandemia.
Mas em 2024 o que se prevê é que a prefeitura de Timon não terá apoio direto do governador do Estado, no entanto se busca um apoio indireto via ex-governador, que envolve um partido, pois sem as ajudas do estado dificilmente conseguirão repetir o que aconteceu em 2020, fato que não se faz necessário pormenorizar. Também o governo municipal não terá as transferências graciosas do governo federal com de antes.
Diante disso, o que restou aos que foram favorecidos na eleição municipal passada é apenas a alternativa de desgastar, criticar e desqualificar o governo de Carlos Brandão, que sofre com dificuldades nos cofres do estado por causa da condução errada da economia por incompetência de Lula e Haddad, que reduziram em grande percentual o FPE de direito dos estados.
Se Carlos Brandão insistir em se encostar em qualquer coisa ou resquício do que se chame leitoa, corre um grande risco de mais adiante proferir a frase que o imperador romano Júlio César proferiu ao olhar para trás e ver quem o golpeava: Até tu, Brutus?
Enquanto isso a prefeitura de Timon vai mendigando e sendo levada a reboque por uma e outra emenda do deputado investigado pela PF e MP por suspeitas de ilegalidades e irregularidades no uso do dinheiro do povo.