O observador atento também questionou os motivos das prefeituras terem tanta pressa em "vender" as galinhas dos ovos de ouro para empresas privadas sabe lá com que intenções.
Sistemas de abastecimento de água e iluminação pública são os bens mais valiosos nas negociatas escuras em que o contribuinte não tem direito de opinar e não tem como saber como se dar tais acordos que são feitos de portas fechadas, em lugares longínquos em que cada ator interessado pode sair com uma boa quantia.
É claro, as prefeituras arrecadam milhões de reais dos contribuintes para cuidar da iluminação pública, da água, dos esgotos, do lixo, etc, mas se dizem incompetentes para gerir, daí porque em ano pré-eleitoral corre contra o tempo para fazer mais uma vez quase que às escondidas da sociedade, o que denominam de concessão.
Toda essa pressa em passos acelerados tem que ser questionadas pelos eleitores, uma vez que a eleição e reeleição é um instituto caríssimo, principalmente para quem vai concorrer com alta rejeição popular.
Se faz necessário o eleitor e os órgãos de controle observarem em 2024 o volume de campanha de cada candidato para tirar suas conclusões, pois uma fiscalização firme e corajosa pode detectar que esses planos macabros de concessões de patrimônio público sem o amplo debate com a sociedade civil, podem detectar que o maior interesse é fazer caixa milionário de desvio de dinheiro público para enriquecimento ilícito e financiamento nas eleições.
Se uma mente corrupta, gananciosa quiser fraudar uma licitação e promover um superfaturamento, não há quem possa de imediato impedir, pois as câmara municipais muitas vezes fazem parque da partilha do esquema.
Aonde há fumaça há fogo.
