Chegou uma denúncia para este blog informando que a empresa Mega On que é contratada pela prefeitura de Timon para fornecer funcionários à administração pública está atrasando salário e concedendo férias aos funcionários sem pagar 1/3 de férias e o salário do mês dos 30 dias de férias. São dois meses de atraso, diz a funcionária denunciante.
Se a Prefeitura de Timon transfere o dinheiro para a tal cooperativa, porque a cooperativa não paga. Há duas possibilidades, a prefeitura não passa o dinheiro ou a empresa recebe e não paga. A primeira alternativa talvez é a mais provável.
O que se sabe é que a maioria dos trabalhadores da Mega On temem denunciar a violação aos seus direitos trabalhistas sob pena de serem demitidos. É aí que mora a pergunta: Quem indica os trabalhadores para essas empresas?
Em Timon a administração pública municipal deixa transparecer que trabalha no obscuro e que age da forma que mais lhe convier para indicar a terceirização de mão-de-obra, que pode lhe render muito capital eleitoral. É a arte de camuflar o toma-lá-dá-cá com a parte mais pobre da cidade. Dito isso, vamos a outra análise.
Desde 2013 a mão-de-obra saiu da contratação direta para a terceirização, e quem mordeu grande fatia desse bolo de escândalos foi a empresa Coopmar (que se dizia cooperativa de trabalhadores). O Ministério Público denunciou várias ilegalidades e irregularidades em vários contratos da Coopmar com as prefeituras. Um esquema que ainda hoje corre no tribunal de justiça e comarcas do judiciário.
A contratação de pessoal por meio de teste seletivo foi extinta na prefeitura de Timon para dar lugar a dois tipos de contratação: o seletivo por envelopes lacrados e a terceirização por cooperativas. E quem acompanha a política local já ouviu falar ao menos uma vez que são duas modalidades que deixam várias interrogações, por exemplo: para trabalhar nessas cooperativa basta apresentar um curriculum ou o que pesa é a indicação de um vereador ou secretário?
O certo é que ninguém responde abertamente sobre isso. Os salários atrasam, os trabalhadores ficam calados com medo, os vereadores dizem que está tudo bem, quando na verdade deveriam investigar e fundo e denunciar, mas cada edil que emprega dezenas de parentes na prefeitura com salários e indicações política, é certo que vão encobrir e blindar os erros e a obscuridade da administração.
Câmara omissa e cooptada, governo de faz-de-conta. Tudo é propaganda que custa fortuna dos cofres públicos para mascarar a realidade.
Quem responde pelos atrasos?
É assim que vai indo a cidade de Timon.
Uma vergonha, faz teu nome Prefeita Dinair Veloso!
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