No mundo há várias formas de um homem ou uma mulher serem escravos. Tomemos como exemplo inicial a história do Brasil colônia em que os negros pobres eram usados como escravos dos grandes senhores de terras e detentores de engenho e do poder política. A escravidão é uma berração moral. Essa mancha na nossa história teve fim em 1888, mas a sociedade se submeteu a outra escravidão: a submissão à oligarquias políticas.
No campo espiritual a Bíblia registra a escravidão espiritual dos homens. Vícios que oprimem a alma tais como as drogas, o álcool, a prostituição, a mentira e outros comportamentos provenientes da queda do homem do seu estado original adâmico. E para a humanidade caída nosso Senhor Jesus Cristo veio como o Salvador que pode remir os arrependidos dos seu pecados.
Na esfera social os brasileiros obtiveram oportunidades de exercerem o direito de participarem da escolha de quem pode governar o seu dinheiro e estabelecer a ordem ou a desordem na administração pública do estado. Em 1932 as mulheres conquistaram o direito ao voto e os analfabetos em 1985, e o que deveria ser um instrumento de libertação se tornou um outro meio de escravidão. O voto se não for pensado com cautela e discernimento cria ditadura branca. É o voto de cabresto trocado por coação e temor.
Parte do povo vive em um estado de miséria deplorável, frutos de suas escolhas no período eleitoral, e isso chega até ser compreensível do ponto de vista cultural. A classe política em Timon é formada por aqueles que sabem enganar o eleitor e driblar os órgãos de controle de fiscalização estatal, outra parte é formada por políticos que tem suas ideias e pensamentos voltados para o bem-estar social.
Na política partidária, é notório que os que se perpetuam no poder agem como senhores de engenho escravizando os incautos que são usados como defensores daqueles que lhes servem às migalhas que caem da mesa. Usam o dinheiro dos impostos para comprarem os egoísta, corruptos e de caráter alinhado ao esgoto moral. O poder corruptor ama os venais.
Para o pleito eleitoral que se aproxima, o povo tem o poder nas mãos, materializado em um Título, resta saber se vão escolher entre os opressores ou libertadores. Se nós conquistamos o direito de votar qual é a lógica de vendermos o nosso bem-estar aos senhores feudais que querem nos oprimir e escravizar? Vamos reagir ou seremos sucumbidos mais uma vez?
Há muitos nomes bons se apresentando no cenário político para governar a cidade. É para governar! Basta de desgoverno. A união é o sustentáculo que aumenta as chances de vitória em qualquer projeto, seja ele na igreja, no lar, na escola, na via partidária. O egoismo derrubou até Satanás que era um anjo de luz no Céu.
A chance se apresenta aos timoneiros de nosso destino social mais uma vez. Resta saber se teremos a capacidade de escolhermos o rumo da liberdade real ou se vamos permanecer na miséria, no feudo, no engano e na mesmice e ser sucumbidos pela venalidade praticada pelo abuso de poder ou se vamos quebrar as algemas, sair da caverna para vermos a luz da prosperidade raiar.
A hora é agora. Guiemos este barco para o porto-seguro, ou talvez nunca mais teremos outra oportunidade.
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